ABSCESSOS EM GERAL

0 ami, uma planta aromática, é indicado para o tratamento
de abscessos em geral. Para preparar o remédio, basta
ferver um punhado de folhas secas numa pequena quanti-
dade de água. Quando o líquido já tiver evaporado quase
que totalmente, colocar as folhas cozidas sobre um peda-
ço de tecido limpo e, com o cabo de uma faca, esmaga-las
até que saia todo o seu líquido. Deixar esfriar um pouco,
mas não totalmente, pois o cataplasma (ver Reparação de
Medicamentos) deve ser utilizado ainda quente. Aplicar so-
bre o abscesso. A grande vantagem do ami é que, ele pro-
porciona o desaparecimento da inflamação sem provocar
dores.

0 Outro ingrediente natural que ajuda na cura de abscessos
é o óleo de mocotó. Ele deve ser aplicado com um algodão
umedecido, que precisa permanecer sobre o local onde se
apresenta o problema, sendo substituído a cada três ho-
ras.

 

ABSCESSOS NAS GENGIVAS

0 figo (fruta) pode ser utilizado no tratamento desse tipo
de infecção. Ferva um figo partido ao meio em água boricada
(encontrada nas farmácias) e polvilhe suas superfícies in-
ternas com ácido bórico (também encontrado nas farmá-
cias). Aplique na forma de cataplasma (ver preparação de
Medicamentos), quente, sobre a região afetada, o mais
próximo possível da raiz do dente.

A altéia também costuma ser utilizada para o tratamento
de abscessos bucais e furúnculos. Aplicar sobre o local in-
flamado um pedaço de sua raiz fresca que deve ser substi-
tuído com freqüência. Esta planta é indicada ainda para o
tratamento de gengivas irritadas, principalmente de crian-
ças, bastando apenas morder e mastigar um pedaço de
sua raiz fresca.

 

ACIDEZ ESTOMACAL

Esse problema pode ser resolvido acrescentandose nabos
e batatas cruas ralados ao cardápio do paciente, que deve
ainda tomar uma xícara diária de chá de alfafá.

As sementes de salsa também são eficientes no combate
à acidez. Beber após as refeições uma xícara de água fer-
vente onde se deixou em infusão (ver de Medicamentos),
por dez minutos, uma pitada de semente de salsa.

 

ÁCIDO ÚRICO

Uma boa dica para quem sofre com o problema do ácido
único é acrescentar à sua alimentação diária a salada de
agrião, temperada somente com sal e azeite de oliva.

Outra receita tem como base o limão (fruta). Espremer
três limões e misturar o suco com meio cálice de água.
Beber essa dose durante dez dias, em jejum. Depois desse
período, descansar por uma semana e, em seguida, repetir
a dose por mais dez dias, e assim por diante.

Quem preferir pode ainda ferver 150 g de sabugueiro em
dois litros de água, por aproximadamente dois minutos.
Tomar um cálice cerca de seis vezes ao dia.

 

AFTAS

Uma forma simples de acabar com o incômodo causado
pelas aftas é mastigar uma folha de alecrim por cerca de
três minutos. Um bochecho com chá de alfavaca, de três a
quatro vezes ao dia, também é eficiente para acabar com
o problema.

 

ASMA

Raspas de folhas de babosa misturadas ao mel de abelha
puro é um bom medicamento para o combate à asma. No
entanto, o tratamento deve se prolongar por alguns me-
ses, sendo que o paciente deve tomar três doses diárias da
mistura.
A alfazema, a mesma erva que é utilizada para fazer o
perfume, também serve como base para um remédio con-
tra a asma. Ferver um galho de aproximadamente 60 g,
que contenha inclusive algumas flores, em um litro de água,
por dois minutos. Coar e beber de quatro a seis xícaras
diárias.

 

AZIA

Existem duas receitas muito boas para o combate da azia.
Uma delas é bastante simples: basta mastigar folhas de
framboesa. A outra é fazer um chá com três folhas de
louro e misturá-lo ao suco de meio limão. Tomar com bas-
tante açúcar.

 

BRONQUITE

0 A violeta, a mesma plantinha que cultivamos em casa
como ornamento, também é um eficiente remédio contra
a bronquite. Para isso, ferva 5 g de suas raízes em meio
litro de água. Quando o liquido estiver reduzido a 1/3 de
sua quantidade original, adoçar com um pouco de mel. Be-
ber em seguida.
Chá de folhas de eucalipto adoçado com mel é outra recei-
ta caseira muito eficiente para combater a bronquite.

 

BEXIGA

Existem vários problemas que atingem o órgão, como os
cálculos renais, a incômoda cistite e a incontinência urinária,
além de inflamações. Veja algumas receitas à base de in-
gredientes naturais para acabar esses males.

Cálculos - Juntar 30 g de raízes de aipo, 30 g de parietária
e 30 g de raízes de salsa e ferver em um litro de água por
dez minutos, mantendo o fogo brando. Deixar esfriar e
coar. Beber três xícaras ao dia. Se preferir, o paciente po-
derá tomar durante quatro dias, sempre após as refeições,
um copo de chá feito com folhas de ~ a mesma utilizada
como condimento na cozinha.

Cistite - Macerar (ver preparação de Medicamentos) por
quinze dias, 60 g da segunda casca do Sabugueiro em meio
litro de álcool a 60 graus e 0,4 litro de água. Coar o líquido
com um filtro de papel e tomar uma colherinha diluída em
dois dedos de água, uma vez ao dia.

Incontinência urinária - Colocar uma pitada de folhas ou
flores de mil-folhas numa xícara de café com água quente,
coar e beber em seguida.

Inflamações - Mergulhar dez amêndoas doces em água,
fervente para retirar suas cascas. Em seguida, esmagá-las
até que se forme uma papa. Ferver, por aproximadamente
um minuto, uma xícara de leite com a papa das amêndoas,
coar e adoçar com mel. Beber logo em seguida.

Outro remédio eficiente para eliminar as inflamações na
bexiga tem como base a malva. Preparar uma decocção
(ver Preparação de Medicamentos) com 150 g de flores e
folhas de malva em um litro de água. Deixar ferver em
fogo brando por aproximadamente vinte minutos. Coar e
adoçar com mel. Beber uma xícara a cada oito horas.

 

CANSAÇO (FADIGA)

0 óleo de alfazema proporciona uma sensação de alívio
depois de um dia estressante. Para prepará-lo, basta colo-
car num recipiente três quartos de litro de um
bom azeite e um punhado de flores secas de alfazema.
Tampar bem e deixar descansando num local fresco por
vinte dias. Depois disso, coar o óleo. Pingar algumas gotas
sobre um torrão de açúcar e deixar derreter na boca ou
então friccionar levemente algumas gotas sobre as têm-
poras e pulsos.

 

Por: Luiz Gamarra de Almeida Junior